Combustível na reserva pode danificar o carro: mito ou verdade?

Quando o assunto são os cuidados com veículos, aparecem muitas opiniões – de especialistas ou não se combustível na reserva pode danificar o carro.

Consequentemente todo esse amplo leque de informações acaba gerando dúvidas nos proprietários de veículos, que não sabem no que acreditar.

Certamente, um dos questionamentos é se combustível na reserva pode danificar o carro.

Mas, afinal, isso é mesmo verdade ou é um mito? Quais são os cuidados para evitar problemas no motor?

Siga a leitura e tire suas dúvidas sobre esse assunto se combustível na reserva pode danificar o carro: mito ou verdade.

Combustível na reserva pode danificar o carro: mito ou verdade?

Combustível na reserva pode danificar o carro?

Muitos proprietários e condutores têm o hábito de só reabastecer o veículo quando o tanque já está em reserva.

No entanto, esse costume pode, sim, ser prejudicial e danificar o carro. Como? Vou explicar o porquê.

Primeiro de tudo, o limite reserva do tanque, como o nome já diz, é apenas entre 5 a 8 litros.

Pela razão que o condutor possa chegar até um local de reabastecimento com um limite de segurança.

Em outras palavras, o combustível da reserva só deve ser utilizado em situações atípicas – e não com frequência.

Por isso mesmo, nos painéis dos veículos, há o aviso de que já está sendo utilizado o combustível da reserva.

Justamente para que se possa providenciar o reabastecimento e evitar problemas.

Mas por que usar o combustível da reserva pode trazer danos?

Para entender porque isso acontece, é importante e compreender melhor o funcionamento da bomba de combustível.

A bomba do tanque tem um sistema de resfriamento que utiliza o próprio combustível.

Em outras palavras, é o combustível que impede o superaquecimento da bomba.

Sendo assim, se não há combustível, ela pode queimar.

Essa é a chamada queima por pane seca e, quando ocorre, a bomba precisará ser substituída.

Os preços dessas bombas são, em média, R$ 500,00.

Além desse problema – considerado o mais grave – há outro: com pouco combustível, aumenta-se a entrada de ar.

E, consequentemente, de sujeira e impurezas.

Essas tais impurezas podem chegar ao motor, danificando-o e fazendo com que passe utilizar mais combustível do que o normal.

Para evitar esse tipo de problema, é importante utilizar a reserva apenas em casos extremos, ok?

Quais são outros cuidados para evitar problemas na bomba de combustível?

Zelar pelo bom funcionamento do veículo é uma obrigação do proprietário.

Com a bomba de combustível, alguns cuidados são necessários, sendo eles:

- Verificar se há gotejamento nos bicos ou rachaduras nas mangueiras;

- Verificar se a iluminação e avisos dos painéis estão ativos;

- Limpar o filtro de entrada da bomba com frequência;

 - Trocar o filtro do diesel regularmente.

É indispensável ter em mente que as revisões automotivas precisam ser periódicas.

Revisar o funcionamento do seu veículo com profissionais capacitados é a forma mais segura de garantir o seu bom funcionamento.

E, dessa forma, evitar problemas no futuro.

Multa por pane seca existe?

Isso também NÃO é um mito. Existe, sim, a multa por pane seca.

De acordo com o art.  180 do Código de Trânsito Brasileiro, ter o veículo imobilizado em uma via pública por falta de combustível é uma infração média.

A conduta tem como consequências, multa de R$ 130, 16, 4 pontos na carteira e o carro poderá ser removido.

Essa penalidade é aplicada quando, por consequência da pane seca, o veículo interrompeu o trânsito em vias públicas ou colocou alguém em risco.

Se aconteceu a pane seca, mas o condutor conseguiu remover o veículo da via, liberando o trânsito, teoricamente, não houve uma infração.

Se a infração foi aplicada nessas condições, o condutor pode entrar com recurso.

É possível recorrer?

Para recorrer, o primeiro passo é apresentar a Defesa Prévia.

Nesse caso, identificando, por exemplo, se todas as informações do Auto de Infração estavam corretas e constantes.

Caso seja indeferida, o segundo passo é recorrer em primeira instância na JARI (a primeira instância).

Se o recurso na JARI for negado, ainda haverá a possibilidade de recorrer em segunda instância.

Vale lembrar que, para recorrer, é indispensável seguir os prazos estipulados no CTB.

Para a Defesa Prévia, o prazo deve ser de, no mínimo, 15 dias após o recebimento da Notificação de Autuação.

Já para recorrer na JARI, o prazo costuma ser 30 dias após a chegada de uma segunda notificação.

Essa é a Notificação de Imposição de Penalidade (NIP).

Entretanto, sempre fundamental ficar atento aos prazos previstos na notificação recebida.

Contar com a orientação de profissionais para recorrer é uma forma de evitar perder prazos.

E com isso, respeitar todas as burocracias existentes no processo de recurso.

Se você foi autuado por pane seca, envie uma cópia da Notificação de Autuação para a equipe Doutor Multas!

O nosso e-mail é o doutormultas@doutormultas.com.br e o nosso telefone é o 0800 6021543!

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primeiro de tudo, também, outro, além disso, finalmente, porque, assim, devido a, pela razão que, da mesma forma, do mesmo modo, enquanto, em contraste, como resultado, consequentemente, parece que, talvez, provavelmente, quase, acima de tudo, mais digno de nota, certamente, ainda mais, sendo assim, nesse caso.