Licenciado pela fabricante francesa Renault, o carro Gordini nasceu em 1962 no Brasil.
Contudo foi no estado de São Paulo em são Bernardo do Campo que era fabricando pela montadora Willys Overland.
O Gordini era o sucessor do Dauphine, com uma mecânica mais refinada.
Considerado um carro de tamanho pequeno, econômico, bastante robusto, bonito e resistente.
Equipado também com motor possante, bons freios e caixa de mudanças de 4 marchas à frente.
Tinha os mesmos 845 cc de capacidade cúbica, mas desenvolvia 40 cv e com o câmbio de quatro marchas.
Que lhe dava um desempenho bem superior ao modelo original, com apenas 31 cavalos e câmbio de três marchas.
Entretanto, o aumento de potência no motor Ventoux cht foi obra de Amédée Gordini, piloto e respeitado construtor de motores e carros de competição nos anos 50 e 60.
O Gordini tem menos de 4 metros de comprimento e 1,44 metro de altura.
Mesmo com quatro portas, a impressão é de que quatro adultos não cabem lá dentro.
A carroceria é monobloco e a suspensão, independente nas quatro rodas.
O motor, traseiro, é pequeno e sobra muito espaço sob o capô. Pequeno mas cumpridor.
Seu desempenho foi elogiada pela imprensa especializada já nas primeiras provas.
A revista Quatro Rodas, no teste de lançamento, fez com o Gordini de 0 a 100 km/h em 28,7 segundos e chegou aos 125 km/h de máxima. No trânsito da cidade, seu consumo foi de 8,3 km/l.
O Gordini continuou sendo fabricado de 1963 e em 1964 houve novidade para o carro, pois além de manter o carro de série, lançou o modelo 1093, uma versão esportiva onde a taxa de compressão passou de 8:1 para 9:1, exigindo gasolina “azul” de alta octanagem.
Com o ano de 1965 também sem novidades, em 1966 lançou o Gordini II diferenciado principalmente pela suspensão traseira, os cubos de roda, tambores de freio que melhoraram significativamente.
Até Março de 1968 quando a fabricante do carrinho Willys-Overland do Brasil S.A. anunciou o fim da produção.
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